segunda-feira, dezembro 29, 2003

 

Presépio Vivo

Talvez por ter ficado com a consciência um pouco pesada por ter dado algumas sugestões ao Presidente César, dei por mim a sonhar numa forma da nossa autarquia nos presentear com algo alusivo à época.
Cheguei à conclusão que poderia ser um presépio vivo.
Sem querer alterar a sempre renovada (!!!) decoração do Jardim Municipal, colocaria a Gruta em lugar de destaque ao centro.
Aproveitando o espírito altruísta da quadra Natalícia, as figuras do presépio seriam encarnadas pelos, imagine-se, próprios membros da CMVP.
Sendo o Menino Jesus a figura central da cena, este seria representado pelo nosso presidente, que ficaria “em palhas deitado” sobre a manjedoura. A ladeá-lo, Maria e José, interpretados pela vereadora e vereador da maioria camarária respectivamente.
Quanto aos vereadores da oposição, estes não teriam lugar na representação uma vez que também não detêm nenhum pelouro. Desta forma o “menino” teria que ser “abafado” de outra maneira.
O Quadro não ficaria completo sem o Anjo da Anunciação, papel reservado ao adjunto da presidência. Aqui aconselharia a retirada da lareira existente, pois para além de elemento inestético e desenquadrado, poderia constituir o perigo de lhe “queimar” as asas e assim provocar a sua “queda”.
Esta representação poderia ser repetida em noite de Reis, onde se juntariam os Três Reis Magos representados pelos presidentes das Juntas de Freguesia de Santo Espírito, Santa Barbara e São Pedro, que de longe viriam, segundo reza a história. De fora, ficariam os representantes de Vila do Porto e Almagreira. O primeiro, por já não ter idade para “representações”, o segundo por ser difícil arranjar camelo para o transportar.
De repente acordei sobressaltado, o sonho tinha-se transformado num pesadelo…
O “Menino Jesus” tinha roubado a asas do Anjo da Anunciação e fugido para longe, deixando este último em seu lugar, “preso” à manjedoura e aos cuidados de Maria e José, que teriam a árdua tarefa de lhe ensinar a dar os primeiros passos que o levariam a sacrificar-se em nome dos Homens, qual cordeiro que se oferece em sacrifício. Mas isto só aconteceria lá mais para a frente… por altura da Páscoa.





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