segunda-feira, janeiro 30, 2006

 

O "paciente" Alegre

"Mesmo de ‘baixa’, Manuel Alegre “é livre para exercer ou não as suas actividades profissionais”, explicações dadas ontem ao CM pelo médico António Nunes Diogo, que passou o atestado. Mais: não está obrigado a ficar recolhido em casa, nem tinha contra-indicações para falhar a reunião de sábado com os apoiantes (ex-coordenadores distritais e ex-mandatários).(...)Guilherme Silva, deputado pelo PSD, recebeu o atestado do colega do PS na vice-presidência do Parlamento, mas admite que nem era preciso tanta justificação. Bastava dizer que estava doente. Alegre interrompe funções até dia 13. O CM apurou que um vice-presidente da Assembleia da República (AR) aufere 3524 euros ilíquidos, ajudas de custo (alimentação, despesas de representação, entre outras) e tem direito a carro com motorista para uso oficial. Sabe-se, porém, que a ‘baixa’ lhe retira os extras."
Se a situação ocorresse com um qualquer cidadão, o que acontecia era amanhã ter "à perna" os fiscais da segurança social, quais cães sedentos de uma presa.
No caso do sr. vice-presidente da Assembleia da República-ex-candidato a Belém-deputado-poeta Alegre "sabe-se que a "baixa" lhe retira os extras", enquanto que o anónimo cidadão, para além de lhe ser descontado 3 dias de vencimento, não se livra de ver descontadas as restantes regalias ( quando as há).
E se... num dia qualquer, quando nos sentirmos "extenuados" nos limitarmos a dizer ao chefe ou ao patrão que o estamos, sem mais papel justificativo. Será que servirá de justificação?
No meu caso, não tenho outro remédio que não seja mesmo ir trabalhar, mas confesso que estou "extenuado" de ver sempre os mesmos filhos....deste país a mamar à 30 anos!





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