segunda-feira, janeiro 30, 2006
O "paciente" Alegre
Se a situação ocorresse com um qualquer cidadão, o que acontecia era amanhã ter "à perna" os fiscais da segurança social, quais cães sedentos de uma presa.
No caso do sr. vice-presidente da Assembleia da República-ex-candidato a Belém-deputado-poeta Alegre "sabe-se que a "baixa" lhe retira os extras", enquanto que o anónimo cidadão, para além de lhe ser descontado 3 dias de vencimento, não se livra de ver descontadas as restantes regalias ( quando as há).
E se... num dia qualquer, quando nos sentirmos "extenuados" nos limitarmos a dizer ao chefe ou ao patrão que o estamos, sem mais papel justificativo. Será que servirá de justificação?
No meu caso, não tenho outro remédio que não seja mesmo ir trabalhar, mas confesso que estou "extenuado" de ver sempre os mesmos filhos....deste país a mamar à 30 anos!
quinta-feira, janeiro 26, 2006
Temperatura Mariense
é o mais recente Blog Mariense. Votos de sucesso e que apareça com assiduidade trazendo assuntos interessantes onde possam ser debatiddos com seriedade, profundidade e com respeito por todas as opiniões. que seja mais um forum de discussão sobre a vida mariense que bem precisada está de debate e de discussão de ideias.
quarta-feira, janeiro 25, 2006
Santa Maria a Cavaco
Passados alguns dias das eleições presidênciais, e já passada e (bem) digerida a vitória do Prof. Cavaco Silva, será interessante analisar e dissecar um pouco os resultados da eleição presidencial em Santa Maria, cujos resultados foram os seguintes:
CONCELHO - Vila do Porto
Cavaco Silva - 46,34
Manuel Alegre - 23,71
Mário Soares - 20,68
Francisco Louçã - 5,99
Jerónimo Sousa - 2,96
Garcia Pereira - 0,32
A acompanhar a tendência nacional, também aqui o Presidente eleito levou vantagem, sem no entanto obter uma maioria absoluta. Por outro lado, a soma da votação dos candidatos: Manuel Alegre e Mário Soares é de 44,39% ficando assim muito próxima de Cavaco Silva. Mas indo um pouco mais longe, e juntando toda a "esquerda" daria 53,66% dos votos, portanto maioria absoluta.
Mário Soares - 20,68
Francisco Louçã - 5,99
Jerónimo Sousa - 2,96
Garcia Pereira - 0,32
A acompanhar a tendência nacional, também aqui o Presidente eleito levou vantagem, sem no entanto obter uma maioria absoluta. Por outro lado, a soma da votação dos candidatos: Manuel Alegre e Mário Soares é de 44,39% ficando assim muito próxima de Cavaco Silva. Mas indo um pouco mais longe, e juntando toda a "esquerda" daria 53,66% dos votos, portanto maioria absoluta.
Penso que com este simples exercicio podemos concluir aquilo que seria previsivel caso tivesse havido um "entendimento" à esquerda: esta teria ganho e eleito o "seu" candidato. Mesmo que só tivesse havido um candidato do PS, provávelmente os resultados seriam outros, dada a possibilidade e previsibilidade do voto útil da esquerda no candidato que poderia garantir os melhores resultados para essa esquerda dividida e desnorteada, que se preocupou mais com o seu próprio úmbigo do que com o interesse de Portugal.
É interessante verificar como num meio pequeno e com um eleitorado que tendencialmente vota esquerda, os resultados traduzem o espectro verificado no resto do país, como se de um balão de ensaio se tratasse. Há no entanto uma situação que se tem vindo a agravar a nivel nacional, mas com maior ênfase em Santa Maria: a abstenção, que neste acto eleitoral atingiu os 62,19%. É preocupante o desinteresse que os Marienses tem demostrado e que se tem vindo a agravar. Julgo que é um assunto que tem que merecer um maior cuidado e melhor interpretação, já que o alheamento de uma população para exercicio pleno da cidadania poderá ser um sintoma de desagrado ou mesmo de desilusão na forma com que a politica e a classe politica é vista. Uma coisa é certa, a vida é feita daquilo que nós queremos, mas para isso é necessário o empenho de todos. Como diz alguém, "nós merecíamos melhores politicos", mas para isso é preciso também melhores cidadãos.
Enquanto isso, temos os politicos que temos e Santa Maria votou uma vez mais maioritáriamente Cavaco Silva, a exemplo do passado quando este era candidato a primeiro ministro e que obteve duas maiorias absolutas.
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