BotaFaladura

Aproveitando estes dias que antecedem a Páscoa, resolvi fazer "aquelas" merecidas mini-férias. Seguindo o conhecido slogan: "vá fora cá dentro", passarei os próximos dias naquele que é melhor lugar de Santa Maria, p`ra mim claro: a Praia Formosa.

Até lá, votos de uma boa Páscoa.

Ah! já me esquecia, apartir desta data voltarei a utilizar o sistema de comentários do Haloscan, pois permite uma muito melhor gestão dos comments.

Parece que os Juizes, os funcionários judiciais e restantes operadores judiciais portugueses estão chateados. Também, não é p`ra menos. Onde já se viu poderem gozar "apenas" 30 dias de férias? É claro que tem que estar chateados. Revoltem-se, manifestem-se, façam greve!
E já agora, os restantes trabalhadores deste país, que se revoltem, reivindiquem também para que lhes sejam concedidos 30 dias de férias...em vez dos 24 actuais.
Isto, só visto!
Ainda por cima, o presidente da Associação sindical dos Juizes, tem o descaramento de afirmar que:" isto é uma medida mais mediática, do que prática".
Pois é, espero mesmo é que seja uma medida prática; que os ponham a trabalhar como qualquer cidadão "normal", e que se acabe, de uma vez por todas, com esses caciquismos que ainda perduram. É que, o tão propalado aumento de produtividade passa por todos, e não é com 60 dias de férias que se chega lá.

Mas na realidade tratam-se de antenas de télemoveis, camufladas de árvores. É um novo conceito de requalificação ambiental, face ao crescente numero de antenas instaladas e previstas para tal. É uma solução do ponto de vista estético bastante eficaz e que dissimulam por completo esses "mamarrachos" que por aí abundam. É o custo de um progresso necessário que se quer ordenado e causando o menor impacto possivel, a nós e à natureza.
Comemorou-se hoje o Dia Internacional da Árvore.
Mais uma vez, as habituais chamadas de atenção para a importância das árvores e da floresta para o já precário equilibrio ecológico do planeta. Afinal é para isso mesmo que servem estes "Dias Internacionais" que, em minha opinião, de tão banais se tornaram, que acabam por perder a eficácia pretendida.
Aqui fica mais uma contribuição para a consciencialização de todos nós para a preservação do ambiente.

Post Scriptum - São soluções destas que tem que ser legisladas, obrigando as operadoras a adoptarem-nas. Julgo que os lucros o justificam.
E já agora, quando as implementarem cá, escolham uma camuflagem de espécie local, p. ex: Araucárias ou mesmo Pinheiros, é que de palmeiras já estamos fartos.

"Fátima Felgueiras quer estar no julgamento
Fátima Felgueiras afirmou esta quinta-feira que quer estar presente no julgamento do caso "saco azul", em que é acusada de 23 crimes. A autarca que fugiu para o Brasil disse que cabe à justiça "criar as condições" para que isso aconteça. "Não vejo que se apure a verdade sem a minha presença. E eu quero estar presente. Cabe à justiça criar as condições para que estar presente", disse à Lusa - declarações no mesmo sentido das prestadas à RTP. Fátima Felgueiras fugiu para o Brasil em Maio de 2003, quando o tribunal ordenou a sua prisão preventiva." Fonte

Ao que se chegou!

A "sôdona" Fatima roubou (presume-se), fugiu, e ao que se depreende ainda se acha injustiçada por não estar presente para o apuramento dos factos... e ainda por cima é a justiça quem tem de criar as condições para o seu regresso. Ora essa!

Se calhar tudo isso não passa de um enorme equivoco.

A "pobre" da senhora que até foi de férias ao Brasil, foi acusada - injustamente- na sua ausência do país e por isso não regressou...

Apela-se por isso à justiça deste país, que reponha a verdade. Reserve de imediato um lugar na TAP-Air Portugal - classe executiva, e que prepare uma chegada triunfal no Aeroporto de Figo Maduro - que é onde partem e chegam os herois nacionais - com a presença de membros do novo governo, e porque não, do presidente da republica?

Afinal, trata-se da última heroína nacional, pelo menos a julgar pelo destaque dado pelos orgão sde comunicação social deste país.

Francamente!

Rua do Cotovelo
Esta foi-me enviada por um visitante assiduo e atento do Botafaladura.
Desta feita, bem à vista de todos, minha inclusivé.
Afinal o anterior não era um caso isolado. Aqui, são muitos os "exemplares"de postes de iluminação a meio-passeio-plantados!
Mais uma vez, trata-se de uma artéria de Vila do Porto da responsabilidade da autarquia.
O grave, é que esta rua foi alvo de uma profunda remodulação , não tem ainda dois anos; foram executadas obras de saneamento, condutas de água, repavimentação da estrada, e - pasme-se - reconstrução total de passeios!
Para além (mais uma vez) da falta de planeamento, insiste-se no erro, e isso é que é inadmissivel - acho mesmo uma falta de respeito para com os cidadãos - é que...nem sequer uma cadeira de rodas ou mesmo um carrinho de bebé circulará no passeio, "normalmente" destinado a peões.

Tudo isto, à vista dos responsáveis, ou não fosse esta a rua que dá ( o único) acesso ao Paços do Concelho.

Como diria o "nosso" Padre Jacinto: É de bradar aos céus!

A ele, a minha homenagem, já que também era homem de "botar faladura" e chamar a atenção para os erros da nossa ilha.

A asneira está feita, mas ao menos corrija-se!

A mim enquanto cidadão desta terra ou de qualquer outro lugar, assiste-me o direito à indignação, mas também de chamar a atenção para o que está menos bem, utilizando para isso os meios à minha disposição: neste caso, o Botafaladura.

Faço-o na perspectiva e na esperança de poder contribuir para melhorar esta nossa terra, que apesar de tudo, considero a melhor do mundo - Santa Maria.

Que o tempo “voa”, disso todos nós sabemos. E já lá vão quase cinco meses desde as eleições legislativas regionais. Foi a 17 de Outubro de 2004.
Como já vem sendo habitual, nestas alturas dá-se início à já habitual “dança” de lugares na administração regional, num misto de ballet com baile furado, já que há quem se ponha em bicos de pés e outros que desenfreadamente procuram não perder o “tacho”!
Há os que não querem continuar, e vão-se embora, os que querem continuar mas que não interessam, e também se vão embora, aqueles que são promovidos e distinguidos com lugares de maior destaque, os que entram pela primeira vez, e ainda os que continuam.
Claro que esta situação se verifica em todos os estratos da máquina governativa. São os chamados de “cargos de confiança politica”, vulgarmente conhecidos por jobs for the boys (and girls) .
Contudo, em Santa Maria parece que não é bem assim.
Há neste momento duas delegações de Secretarias Regionais sem representação: a SRHE e a do Ambiente. Até quando? Não se sabe.
Pese embora a importância de qualquer uma delas, a delegação da SRHE é aquela que pela sua actividade, maior visibilidade tem .
Que já foram contactadas e convidadas diversas personalidades cá do sitio, e não só, não é segredo.
Que todas elas recusaram, também não é novidade.
Ao que parece, neste momento o “mercado local” está esgotado nas hostes ligadas ao partido do governo, e até já se nota um certo nervosismo.
É que, para baralhar ainda mais este intrínseco jogo de interesses, as regras tornaram-se ainda mais complicadas: são necessários 3 anos de vinculo à função pública para se ocupar os referidos cargos, o que num meio limitado como o nosso, reduz significativamente as alternativas.
Das duas uma: ou as pessoas de confianças não acreditam em quem os convida, e recusam ou então já são mais os jobs do que os boys.
Julgo que a melhor solução será recorrer ao mercado externo; já foi solução num passado recente e pelas pelos vistos, foi do agrado da maioria.
Espero, sinceramente, é que não se caia na ingenuidade, ou esperteza saloia, de colocar a “qualquer custo” o primeiro que aparecer só pela obrigação de preencher o lugar com alguém nativo de cá.
A bem de Santa Maria, esperamos que o perfil dos futuros delegados, seja em primeiro lugar o de competência e experiência (muita) nas áreas em que irão trabalhar.
Finalmente, seria bom, muito bom aliás, que de uma forma clara e inequívoca se redefinisse realmente o papel da Delegação do Ambiente em Santa Maria que até à data pouca intervenção tem tido, já que se trata de uma área onde muito há por fazer. Haja vontade, e acima de tudo, coragem para abanar com alguns interesses particulares instalados.
Neste caso, os Marienses agradecem, e o ambiente também.

Post do Blog Enresinados em Junhode 2004.

Publicado no PortugalDiario em 10/3/2005

Reacções:

São provávelmente muitos os casos de pessoas que fazem o sacrifício de pagar o preço exorbitante por um tratamento alternativo ao uso dos corticoídes. Tudo em nome da nossa saúde.

Em que podemos nós acreditar?

Deixo um conselho: voltemos ao tempo das mézinhas caseiras, que mesmo não tratando o corpo, pelo menos sossega-nos o espirito.

Cais Ferry do Porto de Vila do Porto, hoje às 14:30. Ondulação SW forte.
É assim que fica o "primeiro" Cais Ferry da Região quando a ondulação é um pouco maior.
Hoje, até havia justificação, mas a grande maioria das vezes basta qualquer "ventinho" para provocar ondulação no saco do porto.
É já um facto que depois da construção desta infraestrutura, as condições de opercionalidade do porto de Vila do Porto pioraram bastante, havendo dias que a operação no mesmo se torna muito difícil.
A causa, segundo os "experts", é devido às ondas reflectidas no cais ferry que causam uma forte agitação em toda a baía.
Aquando dos estudos efectuados em laboratório à escala reduzida, esta situação verificou-se, sendo então classificada como "normal".
Pois, "normal" é no laboratório, em que os barcos são de "brinquedo", o pior é que aqui, o mar é verdadeiro, e os barcos a valer. E o mal está feito.

Mais. É que o projecto previa uma solução diferente para a zona de acostagem, que minimizaria este efeito indesejado. mas como sempre o orçamento falou mais alto, e a solução foi esta.
Segundo os "entendidos" na matéria, a situação deverá melhorar aquando da construção do Porto de Recreio Nautico, já que o projecto global incluía aquelas duas estruturas que se complementam. Esperemos que assim seja!
De qualquer modo, segundo o Presidente do Governo Regional anúnciou à 15 dias, a obra será lançada em finais de 2004. Seria bom que se efectuassem estudos mais aprofundados de forma a avaliarem-se todos os impactos e alterações comportamentais na zona do porto, e se necessário fôr, reformular ou alterar o projecto a fim de corrigir-se e melhorar a operacionalidade do mesmo.
Já que se está com a mão na massa...

Post Scriptum - Em primeiro plano é visivel a plataforma de entrada e saída de viaturas no navio (ferry) - a grande inovação e mais valia do Cais Ferry - que por razões que se desconhecem em concreto nunca funcionou. Da primeira vez nem foi possivel abrir a porta da popa do navio ( ferrugem a mais?!) depois foram feitas algumas correções na pltaforma do cais (aumentada ?!).
Dentro de mês e meio irá começar a operação da Açorline, vamos lá vêr se é desta que a porta abre e se caberá na plataforma.
Com tudo isso quero crêr que as dimensões desses equipamentos sejam standarizados, senão, quando mudarem de navio lá terão de "escangalhar" o porto!
Oh valha-me deus...

Reproduzo aqui o comment deixado no post anterior pela sua pertinência:

O Botafaladura está aqui para isso mesmo: partilhar ideias, preocupações e acima de tudo, contribuir, ainda que de forma modesta para tornar este torrãozinho ainda melhor. Contribuições agradeçem-se, mesmo vindo de anónimos .

Reforço o apelo a quem de direito, e neste caso à Delegação da SRHE em Santa Maria, já que se trata de uma estrada regional, para que rápidamente se resolva este problema, um verdadeiro perigo, numa das estradas mais movimentadas da Ilha.

Relembro que a situação já tem anos mas está a agravar-se de dia para dia. Sei também que as entidades da Ilha, nomeadamente a Câmara Municipal e a SRHE, também tem conhecimento, só que mais uma vez se faz "vista grossa". Os exemplos , infelizmente, estão na ordem do dia.

De uma vez por todas, ajam, não reajam!

Não, não é montagem!
Existe, e é em Santa Maria.
De facto não é uma situação inédita, mas cá é a primeira vez que vejo.
Este "adorno" existe e está em exposição no Caminho Municipal da Praia Formosa (Caminho Velho).
Até à poucos anos, esta era mais uma estrada em "terra", até que em boa hora a autarquia resolveu asfaltá-la, melhorando assim a sua segurança, já que como se pode ver é uma via com uma inclinação bastante acentuada.
Infelizmente, mais uma vez a obra ficou a meio. As valetas e os arranjos dos sobrantes da estrada ficaram por fazer, o que revela que esta foi mais uma obra a custas do erário publico que foi executada sem planeamento e provávelmente sem projecto. A prova está à vista!
Não tinha sido lógico terem mudado o poste (que já existia) para a berma?
Ou será que é assim tão dificil de perceber?!
Chiça! É incompetência a mais, e o pior é que, mais uma vez, a culpa morre solteira.
Ao menos corrijam. Ou ainda não repararam que "aquilo" está na via de circulação e constituí um obstáculo perigoso ?

Depois não digam que os acidentes acontecem " por excesso de velocidade e por consumo excessivo de alcool"!

Pior do que errar é persistir no erro.

É em momentos desses que a revolta se apodera de nós.

Soube hoje do falecimento de duas pessoas que embora não sendo das minhas relações, não deixam, contudo, de me causar uma grande pena, já que por razões profissionais viveram e conviveram em Santa Maria, o que obviamente por ser um meio pequeno, eram de alguma forma conhecidas e queridas.

Primeiro foi a notícia acerca do falecimento do Ricardo, na consequência do terrivel e aparatoso acidente que referi no post anterior.

Lutou pela vida, mas não conseguiu. Perdeu.

Mais um jovem que entra assim para as negras estatísticas dos acidentes mortais nas estradas portuguesas. Santa Maria contribuí da pior forma.

A outra, é acerca do falecimento da Denise. Também ela viveu e trabalhou cá.

Nos ultimos meses travou também uma dura batalha pela vida. Perdeu! Não conseguiu vencer a maldita leucemia.

A sua história foi dada a conhecer ao país inteiro pela TVI, desencadeando uma enorme onda de solidariedade na busca de um dador de medula compativel, algo que infelizmente não conseguiu a tempo.

Também cá houve quem quisesse contribuir, neste gesto tão nobre.

Contaram-me, que houve quem se dirigisse ao Centro de Saude para poder realizar a recolha de sangue para efectuar os testes de histocompatibilidade, não tendo sido possivel, uma vez que esses testes são efectuados no continente e a demora que leva as amostras a lá chegar, faz com que não cheguem em condições.

Repito que me contaram. Não quero acreditar, mas garanto que vou confirmar.

É que... a ser verdade, trata-se de um autêntico atentado aos direitos mais básicos de cidadania, agora que tanto se discute.

Não acredito que se a colheita fosse efectuada numa quinta feira e seguisse na SATA Internacional não chegaria em condições de ser analisado. Ou será que ninguém pensou nessa possibilidade?

Isto seria ainda mais grave, mas não me admirava!

Se foi esta a situação, foram mais algumas hipoteses de se encontrar um dador que se perderam, e ficará para sempre a dúvida se se encontraria ou não. Para sossego das nossas consciências vamos acreditar que nenhum de nós era compativel!

Vivo num meio pequeno, mas sou tão português com qualquer outro, e por isso recuso-me que nos tratem como 3º Mundo.

Recuso-me, e contra isso luterei sempre.

Ao Ricardo e à Denise, a minha homenagem .

Post Sriptum - Tentarei confirmar a história. Fica aqui a garantia de me desculpar se estiver errado. Espero também que a confirmar-se, alguém se justifique, mas acima de tudo que tome providências para resolver a situação em futuras oportunidades.

Mais do que achar culpados é necessário tomarem-se medidas. Ou será que os exemplos não são suficientes?